O fluxo de pessoas a procurarem proteção e uma vida melhor ainda agora começou, muitos residentes de Munique, capital do Estado da Baviera quiseram acolher pessoalmente os recém-chegados.
Os que agora chegam sentem um alívio mas não esquecem o terror da guerra que deixaram para trás.
“A minha loja foi bombardeada, a minha casa foi bombardeada e decidi sair da Síria. Espero encontrar aqui uma vida melhor para mim e para a minha família”, diz Homam Shehade, sírio de 37 anos.
A solidariedade ficou demonstrada desde o primeiro dia por algumas pessoas. Mesmo as crianças seguiram o exemplo dos pais.
“Venho de Regensburg e vim até Munique para estar com os cidadãos daqui para receber os convidados, como uma cidade do mundo, de coração aberto. É por isso que estou aqui”, afirma um alemão.
“Estamos a viver muito bem por isso podemos finalmente ajudar estas pessoas. Temos que lhes dar o que podemos, temos que lhes mostrar que são bem-vindas. Foi terrível a forma como foram tratadas na Hungria”, diz uma mulher.
Embora a maior parte dos migrantes passe por Munique, existem outros que foram enviados diretamente para diferentes cidades alemãs.