Merkel diz que agora "é inimaginável" regresso da Rússia ao G7

Merkel, que discursxava perante os deputados no parlamento alemão, o Bundestag, reiterou as críticas à anexação da Crimeia por parte da Rússia, mas também procurou acalmar a preocupação de Moscovo quanto a uma aproximação ao Ocidente dos antigos ‘satélites’ soviéticos.

“Enquanto a Rússia não se sujeitar ao direito internacional e não proceda de acordo com os seus princípios, um regresso ao formato G8 (G7 mais a Rússia) é inimaginável”, sublinhou Merkel. A Alemanha acolhe no início do junho uma reunião do G7 na Baviera (sul).

A Rússia foi excluída do grupo no ano passado, após a anexação da Crimeia.

Merkel também afirmou que a Parceria Oriental (parte da política de vizinhança da União Europeia) “não é um instrumento da política de alargamento da UE”. As palavras da chanceler alemã surgem no dia em que arranca em Riga, Letónia, a reunião entre os 28 países da uniãol e seis países da ex-União Soviética, com vista ao estreitar de relações.

“Não devemos criar falsas expectativas que mais tarde não sejamos capazes de honrar”, acrescentou Merkel, para quem a UE tem de passar esta mensagem “de forma clara”.

A Parceria Oriental, disse, “não é dirigida contra ninguém, nomeadamente a Rússia”.

“Vou dizê-lo e repeti-lo uma vez e outra: não se trata de escolher, por um lado, uma aproximação à União Europeia e por outro o apoio da Rússia a uma parceria mais estreita com estes países”.

A anexação da Crimeia e o apoio de Moscovo aos separatistas do Leste da Ucrânia demonstrou a determinação do Kremlin de impedir, com recurso à força militar, uma maior aproximação dos seus antigos satélites ao Ocidente e a consequente redução da sua zona de influência..

A ação russa levou a que, em novembro de 2013, na cimeira da Parceria Oriental em Vilnius (Lituânia), o então presidente ucraniano, Viktor Ianukovitch, tivesse rejeitado assinar um acordo de cooperação com a UE. Esta decisão levou a manifestações que conduziram à queda de Ianukovitch e, finalmente, ao conflito separatista naquele país.

O acordo acabaria por ser assinado pelo presidente pro-europeu Petro Porochenko a 28 de junho de 2014.

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