Manifestação contra cúpula do G7 reúne 30 mil em Munique

Nesta quinta-feira (04/06), mais de 30 mil pessoas, segundo dados da polícia, tomaram as ruas de Munique para protestar contra o encontro dos líderes do G7 –Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido – na cidade de Elmau, também na Baviera. A reunião de cúpula começa neste domingo.

O protesto na capital bávara reuniu ambientalistas, opositores da globalização e outros manifestantes apresentaram demandas envolvendo desde tratados internacionais de comércio e redução da pobreza ao combate às mudanças climáticas e à imigração. O lema da manifestação desta quinta-feira foi “Parar o TTIP [pacto de livre-comércio EU-EUA] – Salvar o clima – Combater a miséria.” Cerca de 3 mil policiais foram mobilizados, e não houve conflitos.

“Os representantes dos mais ricos e poderosos países do mundo reivindicam decidir o destino de todo o mundo, sem ter qualquer legitimidade para tal”, escreveu em sua página de internet o grupo Stop G7 Elmau 2015. “A política do G7 significa políticas econômicas neoliberais, guerra e militarização, exploração, pobreza e fome, degradação ambiental e [bloqueio a] refugiados”, completaram os ativistas.

Na Alemanha, protestos contra a cúpula do grupo seleto de países industrializados já aconteceram em 2007, durante o encontro do G8, grupo que ainda incluía a Rússia. Na ocasião, as manifestações resultaram em confrontos com a polícia em Rostock e Hamburgo, deixando dezenas de policiais e manifestantes feridos.

O encontro do G7 terá início na tarde deste domingo em Elmau, a cerca de 60 quilômetros de Munique. Poucas horas antes, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, e o presidente americano, Barack Obama, deverão se encontrar para um café da manhã bávaro no vilarejo vizinho de Krün, onde terão oportunidade de se aproximar da população.

Neste ano, o mau relacionamento do G7 com o antigo membro Rússia ofusca o encontro. Merkel reagiu com reservas à afirmação do ministro alemão do Exterior, Frank-Walter Steinmeier, de que Moscou deveria voltar o mais rápido possível ao grupo.

“Havia muitos que diziam que a Alemanha continuaria dividida, e agora estamos reunificados. Algumas coisas levam mais tempo. É preciso haver uma mudança de posicionamento da Rússia, e eu não vislumbro isso agora”, afirmou a chefe de governo alemã à emissora de TV RTL.

CA/dpa/afp

This entry was posted in PT and tagged by News4Me. Bookmark the permalink.

About News4Me

Globe-informer on Argentinian, Bahraini, Bavarian, Bosnian, Briton, Cantonese, Catalan, Chilean, Congolese, Croat, Ethiopian, Finnish, Flemish, German, Hungarian, Icelandic, Indian, Irish, Israeli, Jordanian, Javanese, Kiwi, Kurd, Kurdish, Malawian, Malay, Malaysian, Mauritian, Mongolian, Mozambican, Nepali, Nigerian, Paki, Palestinian, Papuan, Senegalese, Sicilian, Singaporean, Slovenian, South African, Syrian, Tanzanian, Texan, Tibetan, Ukrainian, Valencian, Venetian, and Venezuelan news

Leave a Reply