Segundo a Agência France Presse (AFP), o advogado veio confirmar as suspeitas e acrescentou que o escândalo é muito maior do que se pensava porque o abuso físico remonta há décadas.
O Domspatzen, um coro com mil anos, em Regensburg, Baviera, foi arrastado para um enorme escândalo de abuso sexual que assolou a Igreja Católica em 2010, quando foram feitas acusações de abuso ocorridos durante várias décadas.
O coro foi dirigido pelo irmão mais velho do Papa Bento XVI, Georg Ratzinger, 1964-1994, quando a maioria dos alegados abusos aconteceram.
Na altura, Georg Ratzinger disse que o suposto abuso sexual “nunca foi discutido” no tempo em que ele esteve à frente do coro.
O advogado Ulrich Weber, que tinha sido contratado pela diocese para investigar os casos, disse numa conferência de imprensa na sexta-feira que na sua investigação, que incluiu 70 entrevistas com as vítimas, o abuso físico teve lugar entre 1945 e início de 1990.