Centro Universitário alemão discute parceria com a UEG

O governador Marconi Perillo iniciou na Baviera Alemã, na cidade de Munique, os primeiros entendimentos com o Centro Universitário Bávaro para a América Latina (Baylat), um acordo entre Goiás e o Estado da Baviera de financiamento bilateral para o intercâmbio de professores e alunos através do projeto Goiás Sem Fronteiras, o programa de intercâmbio científico e acadêmico do Inova Goiás.

A Baviera tem na Alemanha características semelhantes ao que Goiás representa para o Brasil. Origem agrícola mas com forte avanço da industrialização, amparada por universidades e centros de pesquisa voltados para tecnologias de verticalização da produção agrícola, através da agregação de valores e industrialização.

O reitor da Universidade Estadual de Goiás, Haroldo Reimer, ofereceu detalhes de sobre o desenvolvimento da Universidade Estadual de Goiás, que tem presença capilarizada no interior do Estado. A UEG já incentivou a criação de centros de pesquisa com produção de recursos humanos avançados no interior  e com convívio direto com os centros produtores.

A UEG (junto com a Universidade de Brasília) foi selecionada recentemente pelo principal programa de envio de alunos do governo Obama, nos Estados Unidos –USA Education – 100.000 strong in Américas, como destino preferencial na região central do Brasil. “Queremos representar a mesma oportunidade em relação à Alemanha”, diz o reitor. Os setores de agronomia, engenharia e farmacoquímica e biologia são os maiores atrativos para este intercâmbio.

A Baylat registrou com curiosidade os resultados do programa Bolsa Universitária de Goiás, que já formou 160 mil alunos no ensino superior. Este grande contingente se mostra agora o maior potencial para progressão do nível acadêmico através dos centros de pesquisa, formação do nível técnico e principalmente níveis de mestrado e doutorado por meio de intercâmbio com universidades estrangeiras.

O Governo de Goiás e a UEG voltam para casa com uma tarefa considerada vital para o sucesso de programas de intercâmbio: o fortalecimento de ensino em línguas estrangeiras, como inglês e alemão, e o planejamento para maior envolvimento institucional entre as universidades que trocam estudantes por intercâmbio. As duas demandas foram identificadas como riscos de insucesso em projetos anteriores como o Brasil sem Fronteiras. Importante será também a vinculação institucional por meio de termos de cooperação ou convenio, salvaguardando a reciprocidade nas relações estabelecidas.

Sustentabilidade
A missão goiana na Alemanha encerrou o dia em Munique aceitando convite para conhecer a Universidade Verde de Ciências Aplicadas da Alemanha – Única na Europa, com atividade acadêmica voltada exclusivamente ao tema sustentabilidade aplicado a todos os ramos do conhecimento. Ciências naturais, produção sustentável, tecnologia e até artes – tudo voltado para a consciência verde, sempre com recursos naturais e em busca de aplicação prática no quotidiano da humanidade.

A Green University realiza cursos em inglês e já recebe mais de 400 estudantes de outros países, inclusive do Brasil. São doutorando, bacharelando e alunos de graduação que no momento de maior cobrança social sobre a sustentabilidade se tornaram objeto de cobiça de empresas e gestões públicas. Segundo o coordenador de Cooperação Internacional da entidade, Martin Schubler, “Saem daqui prontos para uma carreira de sucesso no mercado, e sempre bem remunerados”, disse.

Goiás tem a maior área agricultável do planeta. Dentro da preocupação mundial sobre a segurança alimentar, este é um patrimônio que interessa a todos os países e o tema Cerrado goiano deve se tornar objeto de estudos bilaterais. Ficou acertada mais uma nova tarefa conjunta de seleção de alunos que possam se intercambiar com estudantes vocacionados entre a Green University e a UEG.

 

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