Merkel assinou o acordo na qualidade de líder da União Democrata-Cristã (CDU), juntamente com os líderes da União Social-Cristã da Baviera (CSU), Horst Seehofer, e do Partido Social-Democrata (SPD), Sigmar Gabriel.
«Foi uma longa negociação, mas (o acordo) agrada-nos», disse a chanceler antes de colocar a sua assinatura no documento, que inclui importantes concessões ao SPD, como a criação de um salário mínimo e a dupla nacionalidade para os filhos de imigrantes nascidos na Alemanha depois de 1990.
Na terça-feira, numa sessão solene com início previsto para as 08:00 TMG (mesma hora em Lisboa), o executivo será submetido a votação no Bundestag, onde a grande coligação detém 504 dos 631 assentos.
A cerimónia de hoje realizou-se menos de 24 horas depois da confirmação dos nomes dos membros do governo, no qual a CDU ficou com cinco pastas, mais a chancelaria, o SPD seis e a CSU três.