De acordo com as projecções da televisão pública ZDF, a CSU conseguiu 49 % dos votos, o Partido Social Democrata (SPD) obteve 20,5 % e o Partido Liberal (FDP) ficou com 3 % dos votos.
Este foi o último escrutínio antes das eleições gerais alemãs de dia 22 em que Merkel parte como a principal favorita.
As especificidades sociopolíticas da Baviera, onde a CSU domina há 60 anos e cuja taxa de desemprego é de aproximadamente metade da registada no resto do país, sustentam, em parte, o argumento dos derrotados.
No entanto, os resultados dão asas à oposição no ‘sprint final’ até aos comícios de 22 de Setembro e reforçam a tese de que a carreira da chanceler não está ainda sentenciada, por muito que Merkel mantenha vantagem em relação ao social-democrata Peer Steinbruck.
O Partido Social Democrata (SPD) obteve 20,6%, muito abaixo da CSU, isso apesar de ser liderado por Christian Ude, presidente da Câmara Municipal de Munique há cerca de vinte anos.
Isso representa um aumento de 18,6% em relação a 2008, num território que não conhece a alternância no poder, algo que foi festejado na sede do SPD em Berlim.
“A corrida não terminou. Pelo contrário, agora é que começa a sério”, disse Steinbruck aos seus seguidores, em Berlim.
A vitória da CSU na Baviera comporta algum risco para Merkel, que rejeitou repetidamente as propostas populistas do líder da formação e chefe do governo regional bávaro, Horst Seehofer, como a de implementar uma portagem nas auto-estradas só para estrangeiros.
Alguns analistas consideram, no entanto, que o resultado alcançado pelo SPD pode impulsionar a votação no partido, presente em 17 dos 22 governos federais que o país já teve.