Dezenas de milhares de imigrantes, principalmente Sírios, saem da Turquia, passando pelos Balcãs e pela Hungria antes de chegar a Áustria, Alemanha e Suécia.
A crise de refugiados leva Munique a seus limites: pela primeira vez desde o grande afluxo de imigrantes há uma semana, a cidade afirma não poder garantir vaga em abrigo de emergência para todos.
Ao menos 13 mil refugiados chegaram a Munique, no sul da Alemanha, apenas neste sábado, um número que iguala o recorde registrado há uma semana, informaram as autoridades locais.
Ministros do Interior dos 28 países membros da UE se reunirão em Bruxelas na segunda-feira para discutir propostas da Comissão executiva da UE para redistribuir cerca de 160 mil pessoas em busca de asilo pelo bloco.
Para o ministro alemão, os “limites de capacidade” de acolhimento da Alemanha “foram alcançados” e “este sinal deve ser entendido de forma inequívoca” por outros países europeus, acrescentou Alexander Dobrindt, que é membro da ala mais conservadora da associação cristã da chanceler alemã Angela Merkel.
A Alemanha, maior e mais rica economia europeia, tem sido um polo para muitas pessoas que deixam a guerra e a pobreza na Síria e em outras partes do Oriente Médio e África.
As autoridades da Baviera solicitaram a ajuda de outros Estados regionais para acolher os refugiados. Alguns pernoitaram na estação sobre colchonetes e sacos de dormir.
O governo alemão estima que poderá receber cerca de 800 mil pessoas este ano, contra 200 mil registradas no ano passado.