Alemanha confisca dinheiro de refugiados para pagar despesas

Graças as intermináveis guerras civis e dominação de grupos terroristas em países africanos e do Oriente Médio, milhões de refugiados têm se espalhado pelo mundo. Com as facilidades oferecidas por Angela Merkel, a Alemanha é um dos maiores redutos de imigrantes e refugiados do mundo.

Os gastos excessivos com a chegada de novas pessoas ao país quase que diariamente obrigou os estados federativos de Baviera e Baden-Württemberg a confiscarem o dinheiro que os refugiados possuem para cobrir as despesas extras.

O confisco vale para os recém chegados, mas segundo a revista alemã Spiegel Online, outros países do mundo obrigam os refugiados a apresentarem dinheiro e joias à polícia local assim que adentram o novo território. Os primeiros países a adotarem essa polícia foram a Suíça e a Dinamarca, fato que dividiu opiniões em toda a Europa.

Joachim Herrmann, ministro do Interior da Baviera, declarou ao jornal ‘Bild’ que a polícia alemã está autorizada a confiscar qualquer item valioso dos refugiados, mantendo com os mesmos apenas a quantia máxima de 750 euros por pessoa. Não foi informado se esse confisco é uma solicitação amigável ou uma revista autoritária.

O valor máximo que um refugiado pode ter consigo ao adentrar a Alemanha diminui na cidade de  Baden-Württemberg, onde o máximo é de 350 euros. Também é permitido que eles permaneçam com algum objeto que permita uma vida ‘mais modesta’, como celulares ou relógios.

Vale ressaltar que uma parte significativa dos refugiados chegam à Europa e outros continentes com poucos ou nenhum pertence. Há quem fuja com a roupa do corpo e pegue embarcações lotadas para sair de seus respectivos países, motivo pelo qual ocorrem tantos náufragos.

Já foi divulgado na mídia local e internacional que em dezembro de 2015 a polícia alemã confiscou milhares de euros dos refugiados e que aqueles que vão receber algum benefício social devem primeiro arcar com as despesas acarretadas com a sua estadia no país por tempo indeterminado. A ação tem sido duramente criticada tanto na Alemanha, quanto em outros países onde a notícia tem repercutido.

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